quarta-feira, 6 de maio de 2015

...Criou o código genético de cada espécie.

 “Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faz-mo saber, se tens inteligência”  
O Criador (0)



A ciência, graças aos avanços tecnológicos, pode perceber que as cadeias de ácido desoxirribonucleico (ADN) que se encontram nas células contêm uma mensagem cifrada que corresponde ao código genético de cada espécie. (1,2)





Estas cadeias de ADN contêm uma determinada sequência de quatro compostos químicos chamados nucleótidos que correspondem a quatro bases nitrogenadas com as quais foi elaborada toda a informação que diz respeito a cada organismo vivo seja de uma bactéria, uma cenoura ou do homem. (3,2)


Cada espécie é identificada pela quantidade distinta de bases nitrogenadas e o modo diferenciado em que estão ordenadas. (4,5)


A espécie humana, por exemplo, possui em cada uma das suas 37.2 triliões de células cerca de 3 mil milhões de pares de bases, em 23 pares de cromossomas, nos quais se está a trabalhar no mapeamento de cerca de 30 mil genes, isto é o seu genoma ou código genético. (6,7,8)

São estes 3 mil milhões de bases que definem o código genético da espécie humana e a distingue de qualquer outra espécie. (8,9)

Este código distingue não só cada espécie, mas em cada genoma encontra-se a informação de cada individuo, como por exemplo a cor dos olhos, estatura, problemas de saúde, entre tantas outras, isto é, através de apenas uma célula é possível identificar cada individuo. (10,3,11)

É na mais simples célula, que para ser vista aos nossos olhos tem de ser ampliada 2000 vezes, que se encontra o conjunto preciso de combinações químicas que “traduzidas” revelam informação especifica capaz de fazer funcionar uma estrutura viva que se alimenta, produz energia e reproduz-se salvaguardando a conservação da sua espécie. (12,13)

Percebendo a complexidade e a perfeição que cada código genético encerra e acreditar que este pode ser resultado do “acaso”… só pode ser um insulto à “inteligência”, com a qual o próprio ser humano se faz valer para se gloriar de obras como o Windows de Bill Gates, o iPhone de Steve Jobs, o código de barras de Silver e Woodland, os raios-X de Roentgen, e o Concerto No.5 (BWV 1056) de Bach, entre outras.

Para a ciência, este código já não é propriamente um segredo, o qual manipula como um “puzzle” a desmanchar, mas há uma questão que fica em aberto:
Mexendo no “puzzle” haverá inteligência suficiente para salvaguardar a sua beleza e integridade?


O problema? Bem… O Criador deixou-nos a seguinte observação:
 “Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar da inteligência? O homem não lhe conhece o valor; não se acha na terra dos viventes

O Criador (14)

domingo, 17 de junho de 2012

Tem um projeto de VIDA.




"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam e não quereis vir a mim para terdes VIDA”
Escritura de João 5:39,40 (0)


As palavras que acabamos de ler foram ditas pelo Senhor Jesus há 20 séculos e por alguma razão permanecem válidas, tendo em conta que um número incontável de pessoas ao longo dos séculos tem encontrado nas Escrituras a resposta ao seu desejo pela VIDA. (1)

Sabemos pelas Escrituras que Deus escreveu um livro1, conhecido pelo “Livro da Vida”.


Na Escritura de Êxodo, por exemplo, Moisés, há cerca de 3500 anos refere-se a este Livro, como sendo o Livro de Deus2, o Criador de todas as coisas. (2)

Tanto o Rei Davi3, há cerca de 3000 anos, como o apóstolo João4, há cerca de 2000 anos, nos revelam que Deus escreveu e terminou o “Livro da Vida” antes de ter criado alguma coisa, incluindo o ser humano. (3,4)

Lemos que Deus antecipadamente viu todo o desenrolar dos acontecimentos e registou neste Livro o nome e a vida de cada pessoa independentemente de esta se decidir pela VIDA ou não.

Ao escrever neste Livro o nome e a vida de cada ser humano, Deus decide para cada um, sem exceção, a VIDA.


O rei David falou acerca desta iniciativa de Deus a seu respeito3;5, mas também acerca dos ímpios6;7.

Mas se por um lado Deus incluiu cada ser humano no Seu Livro da Vida, por outro, esperou que cada um decidisse pela vida, apagando todo aquele que a rejeitasse2.

Quando Deus dá início à fundação do mundo e posteriormente à criação de todas as coisas, este Livro fica intocável.

No testemunho de Moisés podemos entender que os que ficaram registados no Seu Livro não podem ser apagados2, o que é motivo de alegria para estes, como frisou o Senhor Jesus mais tarde aos seus discípulos8, e de estímulo, como entendemos nas palavras do apóstolo Paulo, a todos aqueles que colaboraram no evangelho1.

Por outro lado, no testemunho do rei David, aqueles que Deus apagou do Seu Livro não pode voltar a escrevê-los6, o que é confirmado pelo apóstolo João na Escritura do Apocalipse4.

Nesta mesma Escritura do Apocalipse lemos que um dia este Livro vai ser aberto e aqueles que não se encontrarem neste Livro vão ser separados de Deus para sempre9.

Por outro lado, aqueles que constam neste Livro são os que fazem parte do projeto de vida de Deus, um projeto no qual a morte vai ser excluída para sempre e no qual Deus estará presente em toda a Sua plenitude nas suas vidas10.

Mas o que Deus viu e registou no passado é tornado realidade no presente de cada ser humano ao longo dos séculos11, ficando à responsabilidade de cada um decidir o seu futuro12.

No teu presente decide pela vida, aceitando o projeto de Deus13.

O sinal de Deus que confirma a tua decisão encontra-se na Pessoa e obra do Senhor Jesus, Ele é O sinal de Deus que é preciso ser aceite, garantindo a tua presença neste projeto de VIDA14.

Deus deu-te a vida, faz-te uma proposta de vida, deixa-te a morte como alternativa, mas incentiva-te a escolher a VIDA para que vivas15.




Aceita o projeto de Deus e faz parte de um projeto para a VIDA16.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Sua Palavra não falha

“Seca-se a erva, e caem as flores, mas a Palavra de nosso Deus subsiste eternamente.”

Livro do profeta Isaías capítulo 40, versículo 8 (0)

O livro do profeta Isaías é um documento que tem resistido e permanecido fiel ao longo de 27 séculos.

A prova disso está num rolo manuscrito de 7 metros encontrado em 1947 numa gruta no mar Morto. Este rolo, uma cópia do manuscrito do profeta Isaías, data do ano 100 a.C. e veio confirmar a exactidão do documento que foi transmitido até aos nossos dias. (1,2)

Neste livro é descrita a miséria de uma nação que se encontrava dividida em dois reinos e era alvo de constantes guerras e invasões. (3)

Alguns destes acontecimentos estiveram durante séculos “enterrados”, podendo ser confirmados apenas em meados do século XIX através de escavações arqueológicas “inspiradas” na Bíblia. (4)

Um destes acontecimentos foi a invasão de Senaqueribe contra o reino de Judá, descrita nos capítulos 36 e 37 do livro do profeta Isaías, a qual pode ser confirmada num prisma hexagonal descoberto em 1830 entre as ruínas de Ninive, antiga capital da Assíria, no qual Senaqueribe, rei assírio entre 704-681 a.C., fala acerca das suas campanhas contra aqueles que se opunham ao seu domínio, entre eles, o rei Ezequias, rei de Judá. (5,6)


A situação desta nação, nesta altura, era lamentável, sendo a sua desobediência a Deus a causa da sua miséria.

Entretanto, Deus espera o seu arrependimento e promete um livramento através de um Servo.

Este Servo é descrito como um homem que é levado como um cordeiro ao matadouro e como uma ovelha muda perante os seus tosquiadores.

É ferido e moído, mas não se fez caso algum dele.

Sendo justo, é tido como um ímpio e contado com os transgressores.

Na sua boca não se acha engano, mas é julgado debaixo de opressão e condenado à morte.

Dá a sua vida para assumir a culpa dos pecadores.

Ressuscita, vê o trabalho que fez e fica satisfeito.

Por ele, muitos são justificados. (7)

Anos mais tarde, Judá pode sentir a presença deste Servo, mas não fez caso algum dele, como se pode perceber da atitude dos judeus, particularmente dos seus principais vultos, que o entregaram a Pilatos para o crucificar, conforme observa o historiador judeu Flávio Josefo (I séc.) no seu livro “Antiguidades”. (8)

Apesar de ninguém lhe apontar algum crime, foi condenado à morte, como nos revela o historiador romano Cornélio Tácito (I séc.), e morte de cruz, segundo Flávio Josefo. (9,8)

Com este tipo de morte é identificado com os transgressores e sofre uma morte horrorosa.

O resultado da sua morte, no entanto, marcou a história do homem para sempre, pois pelo seu nome, muitos têm sido justificados aos olhos de Deus, quando se identificam na sua morte e dão testemunho dessa obra nas suas vidas.

Plínio Segundo, historiador romano do I séc., fala deste testemunho quando comenta o compromisso dos Cristãos em “não praticar nenhum acto mau, a abster-se de toda fraudulência, furto e adultério, a jamais quebrar a palavra empenhada ou deixar de saldar um compromisso em chegado a data do vencimento” (10)

O segredo deste sucesso está na ressurreição deste Servo, que leva os Cristãos adorá-lo como Deus, conforme observa Plínio Segundo:

“…tinham o hábito de reunir-se em um dia fixo antes de sair o sol, quando entoavam um cântico a Cristo como Deus” (10)

Porque Deus ressuscitou o seu Servo, fez deste um Salvador vivo e deu início a uma obra que, começando na Judeia, se propagou rapidamente por toda a Ásia Menor e chegou a Roma, a ponto de historiadores Romanos do I séc. como Cornélio Tácito falar do Cristianismo como se fossem uma “praga”; de Suetónio que vê os Cristãos como uma espécie de pessoas com uma nova e irreverente superstição e de Plínio Segundo que se mostrou preocupado por um grande número de pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais, homens e mulheres, não só nas grandes cidades, mas também nas aldeias que estavam a ser “infectados” por uma superstição perversa e extravagante. (9,10,11)

Esta “praga” continua viva apesar de todas as perseguições de que foi e ainda é alvo, para que toda a Palavra de Deus se cumpra no seu tempo.

“Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade”

Livro do profeta Isaías capítulo 46, versículos 9 e 10 (0)


segunda-feira, 8 de março de 2010

Podemos falar



“E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne” Génesis 2:23 (0)

Adão “disse”, isto é, Adão falou, expressou-se por meio de palavras.
Para além do ser humano, mais nenhuma criatura à face da terra tem esta faculdade, pois mais nenhuma tem o dom da palavra.



Não se trata de ter apenas um aparelho fonador capaz de reproduzir a fala, ou de ter um cérebro mais complexo, mas faz parte da sua natureza, do seu Eu, do ser pensante que existe em cada ser humano.

Porque o homem fala distingue-se dos outros animais e faz de cada indivíduo uma entidade distinta e autónoma. (1)

Poder falar significa muito mais do que comunicar. É fazer uso da inteligência e da reflexão, é desejar conhecer, desafiar o desconhecido, nomear as coisas, atribuir significados, designar funções, encarar o que nos rodeia, criar novos objectos e seres dentro e fora da realidade, é a nossa auto-afirmação perante os outros seres, é o que nos faz sentir donos do real e do imaginário. (1)

Porque o homem fala vive num universo histórico, cultural e social. (1)

Falamos para expressar o nosso pensamento, podendo fazê-lo de forma oral, escrita ou gestual, utilizando praticamente todos os sistemas sensoriais, através dos órgãos dos sentidos da audição, da visão e o do tacto. (2)

A forma oral ou vocal é o principal modo de comunicação dos seres humanos, não existindo nenhum grupo humano que não o possua.
Para falar de forma oral possuímos o chamado aparelho fonador que é comandado pelo cérebro. Este possui os mecanismos necessários à fala e também um dicionário interno, chamado léxico mental.
Os mecanismos que o cérebro utiliza para consultar este dicionário são extraordinariamente eficientes, pois permitem o reconhecimento e a produção de até cerca de 3 palavras por segundo, ou seja, quase 200 palavras por minuto.
Depois de o cérebro fazer a selecção das palavras capazes de exprimir o pensamento, ele planeja a sequência de movimentos necessários à emissão de voz e finalmente envia comandos que vão activar a musculatura facial, a língua, as cordas vocais na laringe, a faringe e também os músculos respiratórios. (2,3)
Desta forma, os pulmões formam as correntes de ar que fazem vibrar as cordas vocais, as quais por sua vez produzem os sons que articulados pela boca dão lugar às palavras. (4)

Se juntarmos às palavras as nuances de tom de voz, os gestos e as expressões faciais, temos a coloração emocional da fala. (2)

Tudo isto faz desta faculdade um privilégio singular, mas também uma responsabilidade, pois pelas nossas palavras daremos contas ao nosso Criador.

“Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.”
Romanos 14:11,12 (0)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Podemos tactear

“Para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tacteando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós”
Actos 17:27 (0)


Não podemos sentir Deus com as nossas mãos, mas podemos tocar em cada uma das suas obras e perceber nelas a sua criatividade, o seu engenho, o seu cuidado e a sua sensibilidade.

As suas obras são inúmeras, caracterizadas pelas mais variadas formas, texturas, grau de dureza, movimentos e diferenças de temperatura.

Quando interagimos directamente com estas fontes de estímulo através da pele podemos apreciar e viver uma infinidade de sensações, como o mais leve toque das patas de um insecto, o caloroso aperto de mão, a frescura da água, o movimento do ar, etc. (1)

A pele é um órgão incrível pela qual podemos sentir o mundo, actuando ao mesmo tempo como uma fronteira entre nós e este, pois é ela que nos protege do ambiente externo funcionando como se fosse uma capa à prova de água, resistente, flexível e lavável. (2,1)

Sendo o nosso maior órgão, chega a medir 2 m2 e pesar 4 kg num adulto.
Estando toda a sua superfície provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos, a pele é também o nosso maior órgão sensorial. (3)

Para captar os estímulos a nossa pele possui diferentes tipos de receptores.
Os termorreceptores que captam estímulos térmicos de calor, ou do frio.
Os mecanorreceptores que captam os estímulos de pressão, tacto e vibração.
E as terminações nervosas livres que são sensíveis particularmente aos estímulos dolorosos. (3)

Estes receptores para além de nos darem informações sobre as características dos objectos quando tocámos, manipulamos e seguramos, também nos ajudam a proteger de queimaduras, perfurações e outras agressões, alertando-nos para algum perigo que possa causar lesões na pele. (2)

Umas das zonas mais sensíveis do nosso corpo são as mãos, por terem uma grande densidade de receptores. Por isso é que podemos perceber o que apalpámos, podemos manusear, escrever, tocar um instrumento, massajar, contar o número de batimentos do coração, localizar pontos de acupunctura, fazer diagnósticos e os cegos, particularmente, podem ler com a ponta dos dedos a escrita Braille. (1,4)

Felizmente, a Bíblia em Braille foi impressa pouco tempo depois de ter sido inventada (1821-1824), o que tem proporcionado a estas pessoas o privilégio não só de a ler, mas também de tactearem a Palavra de Deus. (5)
Todos estes detalhes fazem deste sentido uma obra impressionante que nos deve fazer sentir gratidão para com o seu Criador, e não incredulidade como a de Tomé que precisou de tocar para acreditar.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Podemos saborear

“Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar!
Mais que o mel à minha boca.”
Salmos 119:103 (0)

Mesmo antes de colocarmos mel na boca, a saliva já começa a fazer-se sentir, mas quando o mel se mistura com a saliva e a língua se deixa envolver pela sua textura macia e pelo seu sabor doce, o resultado são momentos agradáveis de prazer.

Saborear é um privilégio que a língua nos proporciona graças às células receptoras especializadas que captam e o sabor das substâncias, o qual é posteriormente enviado ao cérebro que o interpreta. (1)

Estas células receptoras têm projecções microscópicas chamadas de pêlos gustativos e encontram-se agrupadas em conjuntos de cerca de 50, formando os chamados botões gustativos.
Cada botão gustativo possui uma abertura para o exterior, chamada de poro gustativo, na qual entram as substâncias misturadas com saliva, onde interagem com os pêlos gustativos, estimulando assim o sentido do paladar. (2)

São centenas de sabores distintos que podemos experimentar, resultado da combinação de apenas quatro sabores primários: doce, salgado, azedo e amargo. (3)

Mas o saborear não se resume ao sentido do paladar.
Este está associado às sensações que a língua nos proporciona, como a sensação da temperatura, textura, oleosidade, espessamento, viscosidade e a densidade do alimento.
O sabor também está directamente ligado ao sentido do olfacto, o qual detecta o cheiro do alimento e o associa ao seu sabor, ajudando-nos não só a distinguir melhor os alimentos, mas também a controlar o apetite e a quantidade de alimentos que ingerimos. (4,3)

No meio de tudo isto é interessante pensar que não somos todos iguais, isto é, nem todos apreciamos os mesmos sabores, pois cada pessoa tem um paladar diferente, à semelhança de uma impressão digital. (5)
O sentido do paladar é no entanto apenas uma das funções da língua, pois esta tem a responsabilidade de dar inicio ao processo digestivo, guiando e moldando o alimento e ainda a de nos habilitar a falar. (6)

E por falar em falar, é oportuno lembrar que o ser humano ao contrário dos outros animais também se “alimenta” da palavra. Ora, Deus apresenta a sua Palavra como um “alimento” vivo e uma fonte de infindáveis sabores, desde o doce ao amargo.
Conforme está escrito:
“… O homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem.” Deuteronômio 8:3 (0)

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Podemos cheirar


“Nariz têm, mas não cheiram.” Salmos 115:6 (0)

Para pôr o nariz a cheirar foi necessário muito mais do que um desenho e um molde e é fácil perceber porquê…

Quando o ar é inspirado, as substâncias com cheiro são captadas por cerca de 20 milhões de células receptoras nervosas que possuem na sua extremidade pequeníssimos pêlos com cerca de um décimo de milésimo de milímetro de diâmetro, os cílios. (1,2)

Estes milhões de pequeníssimos pêlos que se encontram na parte superior do nariz ocupam apenas 3 cm2 e são banhados por um muco que ajuda a dissolver os odores.

Os odores ao serem identificados estimulam as células que por sua vez enviam sinais eléctricos para o cérebro que os interpreta para que possamos perceber os odores. (3,4)
São mais de 10.000 odores diferentes que podemos distinguir, e é interessante reparar que muitos animais têm o sentido do olfacto ainda mais desenvolvido do que o nosso. (5,6)

De todos os sentidos, o olfacto é o único que envia sinais directamente para o centro emocional do cérebro (sistema límbico) o que permite lembrar, obter respostas e produzir alterações no nosso comportamento quase que instantaneamente através do medo, raiva, dor, prazer, docilidade, afeição e emoções relacionadas ao comportamento sexual. (7,8)

O olfacto está também interligado com o sentido do paladar, pois o gosto da comida é em parte resultado do cheiro que os alimentos emitem; por isso é que quando temos o nariz obstruído a comida parece não ter sabor.
Um simples cheiro de certos alimentos pode ser um aviso de que estão estragados, ou motivo para deixar-nos com água na boca. (9,10)

Mas o nariz não serve apenas para cheirar, pois como sabemos também é a principal passagem do ar para a respiração.
Este possui pequenas glândulas na superfície que segregam um muco, o qual lubrifica as paredes nasais, humedece e retém bactérias, poeira e outras partículas que são inspiradas juntamente com o ar. Estas partículas são então varridas por pequenos fios para fora do corpo ou para a garganta.
Neste percurso, devido à abundância de vasos sanguíneos, o ar é ainda aquecido.
Assim, o ar inspirado pelo nariz chega aos pulmões mais quente, húmido e limpo. (10)

Em relação ao nariz a ciência reconhece que ainda tem muito que estudar para perceber a sua complexidade, imaginemos agora a ciência dAquele que tornou a sua existência possível.