sexta-feira, 1 de agosto de 2008

“O vento tem orientação”



O vento não se vê, nem se toca, no entanto faz-se presente e não é de qualquer maneira.

“O vento vai para o sul e faz o [seu] giro para o norte; continuamente vai girando o vento e volta fazendo os seus circuitos” Eclesiastes 1:6 (1)

É notória esta referência aos circuitos do vento nas Escrituras, tendo em conta que só no século passado é que os cientistas decifraram o complexo deslocamento das massas de ar, isto é do vento. (2)

A ciência explica que os ventos são a deslocação das massas de ar das altas para as baixas pressões provocadas pela radiação solar; estas influenciadas pelo movimento de rotação da terra deslocam os ventos para a direita no hemisfério norte, e para a esquerda no hemisfério sul. (3, 4)

Graças a estas deslocações dos ventos, o ar quente circula do equador para os pólos e o ar frio dos pólos para o equador, estabelecendo assim o equilíbrio da temperatura no planeta, pois de outra maneira os pólos tornar-se-iam cada vez mais frios e o equador cada vez mais quente. (4, 5)

Outros factores que podem intervir e alterar o seu caminho, mas todas as alterações tendem a restabelecer o equilíbrio das temperaturas, mantendo o circuito à escala global. (3, 4)

Tendo em conta toda a mecânica e as leis físicas que estão por detrás da circulação do vento (6), podemos perceber o que as Escrituras querem dizer ao falar da lei e da ordem que Deus estabeleceu para toda a criação, incluindo o vento, como podemos ler entre outras passagens no seu contexto:

“E os confirmou para sempre e lhes deu uma lei que não ultrapassarão” Salmos 148:6 (1)
“Conforme o que ordenaste, tudo se mantém até hoje; porque todas as coisas te obedecem” Salmos 119:91 (1)


Com a circulação do vento podemos perceber duas coisas:
1ª. Que as Escrituras têm rigor científico ao descrever os circuitos do vento.
2ª. Que as leis físicas que explicam a circulação do vento nos revelam um conjunto de mecanismos que tornam possível todo o equilíbrio necessário a vida.


Se conseguimos perceber a necessidade destes mecanismos para que seja possivél o equilibrio necessario à vida na terra, então também seremos capazes de perceber que o rigor das Escrituras não deve ser ignorado.