segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Jó pôde falar do que se passa debaixo dos nossos pés.


“… este era homem sincero, recto e temente a Deus; e desviava-se do mal. “ Jó 1:1 (0)



Quando Andrija Mohorovicic (1857 - 1936) percebeu que a terra é constituída por uma camada superficial por cima de um núcleo interno (1), bem podia lembrar-se das palavras de Jó (anterior a 500 a.C.) quando diz que “A terra, de onde procede o pão, embaixo é revolvida como por fogo” Jó 28.5. (0).

É interessante considerar que o interior do nosso planeta ainda permanece um mistério apesar dos avanços tecnológicos dos nossos dias, isto porque, ainda só foi possível perfurar a crosta terrestre cerca de 13 km. (2)




No entanto os cientistas têm vindo aos poucos a perceber o que se passa no seu interior, principalmente através das ondas sísmicas. (3)
Hoje, sabe-se que “A terra, de onde procede o pão…” é apenas uma camada superficial com cerca de 6-7 km de espessura sob os oceanos, e 12 a 60 km abaixo dos continentes. (3)


Se pensarmos que a terra tem quase 6.400 km de raio, então podemos dizer que vivemos em cima de um fino invólucro rochoso. (2)

Calcula-se que “embaixo…” deste fino invólucro as temperaturas possam subir até 5500ºC. (4)

Muito recentemente, descobriu-se que debaixo da crosta, na camada do manto, existe um movimento constante conhecido por correntes de convecção, as quais movem o magma (rocha fundida abaixo da superfície da terra) em direcção à superfície devido às diferenças de temperatura entre a crosta e o núcleo, isto é, a terra no seu interior é “… revolvida como por fogo” como falava Jó. (3)


Para Jó saber que a terra se revolve no seu interior, não era significativo em termos práticos, mas para nós é, porque estando a explorar de uma forma indiscriminada o planeta, corremos o risco de pôr em causa os mecanismos que foram criados para que tudo funcione perfeitamente.

sábado, 1 de novembro de 2008

"O cérebro humano é simplesmente uma obra-prima"
“Onde estavas [tu] quando eu fundava a terra? Faze-[mo] saber, se tens inteligência.”
Job 38:4 (0)

Com cerca 100 mil milhões de células nervosas (1) e com apenas 22 watts de potência (2), o nosso cérebro é qualquer coisa de fantástico.

Trata-se do órgão mais complexo do corpo humano e aonde se escondem ainda muitos mistérios para os quais ainda não temos respostas. (3)

É o centro de controlo por excelência, responsável por todas as acções e pensamentos de uma pessoa (3).

Ele coordena, controla e regula as mais variadas funções do nosso corpo (4):
· Controla a temperatura do corpo, a pressão arterial, a frequência cardíaca e a respiração
· Aceita milhares de informações vindas dos vários sentidos (visão, audição, olfacto)
· Controla os nossos movimentos físicos ao andarmos, falarmos, ficarmos em pé ou sentarmos
· Deixa-nos pensar, sonhar, raciocinar e sentir emoções

Todas estas funções são possíveis num pedaço de massa de tecido cinza-róseo com cerca de 1,3 kg, mais conhecida por cérebro humano. (5)

É através das cerca de 100 mil milhões de células nervosas, os neurónios, que o cérebro recebe e envia continuamente sinais por meio de impulsos eléctricos. (6)

Os neurónios funcionam como pequenas baterias, cada um com uma carga de mais ou menos 0,07 volts (6), e levam entre 0.001 a 0.003 segundos para recarregarem, podendo o número de descarregamentos de um neurónio chegar a 1000 por segundo (6)

Quando o impulso eléctrico de um neurónio chega a outro neurónio, liberta sobre este uma substancia química transmitindo assim os sinais de uns para os outros (6), podendo cada neurónio estabelecer contacto com centenas ou milhares de outros neurónios numa vasta rede de redes de informação que circula e determina o modo como pensar e agir. (1)

A cada segundo o nosso cérebro estabelece um milhão de novas conexões, (1) e processa biliões de bits de informação, da qual armazena triliões, (7) o equivalente a 20 milhões de volumes de informação segundo o famoso astrónomo Carl Sagan. (8)

O funcionamento do cérebro requer uma grande quantidade de energia, sob a forma de um açúcar simples: a glicose. Apesar de representar apenas 2% do peso do corpo, o cérebro consome, em repouso, cerca de 22% de todas as energias necessárias ao organismo. (2,9)

A cada minuto recebe sempre o mesmo fluxo de sangue: cerca de 750 ml, e sozinho consome 20% do oxigénio que usamos, o qual chega através do sangue. (10)

Resumindo, temos um cérebro impressionante que nos permite materializar obras impressionantes, como as pirâmides do Egipto, viajar no espaço, desenvolver mecanismos para nos conhecermos cada vez mais, mas o que será que nos impede de reconhecer Aquele que nos materializou desta maneira tão extraordinária?

0. http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=23
1. http://www.newscientist.com/channel/being-human/brain/dn9969
2. http://www.cerebronosso.bio.br/qual-a-potncia-do-crebro
3. http://isabelle.math.ist.utl.pt/~l55770/JB_Pulsar2006.pdf
4. http://saude.hsw.uol.com.br/cerebro.htm
5. http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=8&texto=318
6. http://www.cerebronosso.bio.br/o-mito-dos-10-do-crebro
7. http://nssdc.gsfc.nasa.gov/nost/isoas/awiics/archive.doc
8. http://www.youtube.com/watch?v=5SHc67Hep48
9. Enciclopédia Pedagógica Universal, vol.18, p.54
10. http://www.cerebronosso.bio.br/quanto-sangue-tem-no-crebro

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

“A Emiliania Huxleyi é de uma beleza microscópica”





“E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom…” Génesis 1:31 (1)




A Emiliania Huxleyi, mais conhecida por Ehux, é uma alga unicelular da família dos cocolitóforos. (2,3)
Trata-se de um microrganismo flutuante, tão pequeno que é invisível a olho nu, tendo sido a sua requintada beleza apreciada somente a partir de 1950s com o desenvolvimento dos microscópios electrónicos. (3)

Esta é do tamanho de poucos milésimos de milímetro, envolvendo-se por completo numa estrutura formada por 30 armaduras laminares (ou cocólitos) medindo cada uma apenas 0,003 mm de diâmetro (4,5).


A Ehux é uma das 5000 espécies de fitoplâncton e têm um papel no mar idêntico às plantas na terra, sendo responsável pela realização da fotossíntese tendo um papel decisivo sobre o clima e as alterações climáticas e constitui a principal fonte de nutrimento da maior parte dos animais marinhos. (3)

Sendo a Ehux de longe o mais abundante dos cocolitóforos é também uma das responsáveis pelo equilíbrio da temperatura nos oceanos reflectindo a luz e o calor de volta para o espaço. (3)


Quanto à bonita aparência do Ehux, esta deve-se aos cocólitos ou pequenos escudos em torno de si mesma que esta forma no seu interior, expulsando-os depois para o exterior através de um processo altamente organizado chamado coccolitógenesis. (6)

Estes escudos são uma complexa estrutura mineral, formados cada um por duas camadas côncavas que correspondem à curvatura esférica da célula, uma inferior com uma espécie de grade no centro e outra superior que é aberta no centro, mas que estando entrelaçadas são uma estrutura consideravelmente forte. Por sua vez os vários escudos à volta da célula estão interligados, formando a uma estrutura robusta. (7)

Mas os escudos do Ehux não se ficam só pela sua complexa e bonita aparência que podemos hoje ver por fotografia, mas também pelos espectáculos que dão.
Em certas alturas e em determinadas áreas dos oceanos a cor das águas fica “branca”, um mistério que encontrou o seu segredo nestes escudos do Ehux, pois eram eles os responsáveis pela mudança de cor nas águas transformando-a numa cor turquesa leitoso intenso, dando um espectáculo de luminosidade que pode ser fotografado por satélite do espaço. (3)
Este espectáculo deve-se à reflexão da luz pelos escudos, que funcionam como minúsculos espelhos que a reflectem ou espalham provocando assim a mudança de cor na água. (8)

Considerando o papel da microscópica Ehux, mas particularmente a sua beleza podemos perguntar: quantos anos ainda precisará o ser humano para poder contemplar aquilo que Deus tem desfrutado desde sempre com grande prazer (1), mas que ainda lhe é oculto devido às suas limitações?

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

“O pirilampo possui uma lanterna biológica”



“Ó SENHOR, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria…”
Salmos 104:24 (1)


Todos nós já ouvimos falar do pirilampo, ou vaga-lume, um pequeno insecto que tem a capacidade de emitir luz própria (2).


Esta habilidade do pirilampo é algo surpreendente até para os entendidos conforme podemos ler no site da UCS: “… a ideia de um organismo poder criar sua própria luz é algo inacreditavelmente excitante.” (3)

A luz brilhante que este emite para além da sua beleza, que varia entre o verde-amarelado ao laranja, passando pelo vermelho (3), é uma luz com características interessantíssimas, como por exemplo:


- O aproveitamento da energia luminosa é de 90 a 96%, praticamente sem perda de energia, (3) enquanto por exemplo a luz de uma lâmpada incandescente e de apenas 10%. (2)

- O seu alto rendimento faz com que apenas 4 a 10% da sua energia produzida se converta em calor, não permitindo assim que o pirilampo aqueça, como acontece com as lâmpadas comuns, o que provocaria a sua morte. (3)

- E o seu “pisca-pisca” possui uma intensidade, velocidade e frequência específicos que servem para identificar a sua espécie e reconhecer a sua parceira, evitando assim a confusão entre espécies. (3,5)



Esta luz produzida pelo pirilampo, conhecida por luz fria, é possível graças à reacção química entre várias substâncias que se dá no seu órgão fosforescente, processo este que se revela bastante complexo conhecido por bioluminescência. (3)

Hoje graças aos pirilampos é possível perceber os mecanismos necessários a um conjunto de aplicações em sectores como farmacologia, biologia molecular e alimentação. (3)

Tendo em conta os mecanismos que estão por detrás desta “lanterna biológica”, o conhecimento e aproveitamento científico que o homem tem feito desta, podemos perguntar: Onde estava a sabedoria e conhecimento do homem quando o pirilampo foi criado?


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

“O vento tem orientação”



O vento não se vê, nem se toca, no entanto faz-se presente e não é de qualquer maneira.

“O vento vai para o sul e faz o [seu] giro para o norte; continuamente vai girando o vento e volta fazendo os seus circuitos” Eclesiastes 1:6 (1)

É notória esta referência aos circuitos do vento nas Escrituras, tendo em conta que só no século passado é que os cientistas decifraram o complexo deslocamento das massas de ar, isto é do vento. (2)

A ciência explica que os ventos são a deslocação das massas de ar das altas para as baixas pressões provocadas pela radiação solar; estas influenciadas pelo movimento de rotação da terra deslocam os ventos para a direita no hemisfério norte, e para a esquerda no hemisfério sul. (3, 4)

Graças a estas deslocações dos ventos, o ar quente circula do equador para os pólos e o ar frio dos pólos para o equador, estabelecendo assim o equilíbrio da temperatura no planeta, pois de outra maneira os pólos tornar-se-iam cada vez mais frios e o equador cada vez mais quente. (4, 5)

Outros factores que podem intervir e alterar o seu caminho, mas todas as alterações tendem a restabelecer o equilíbrio das temperaturas, mantendo o circuito à escala global. (3, 4)

Tendo em conta toda a mecânica e as leis físicas que estão por detrás da circulação do vento (6), podemos perceber o que as Escrituras querem dizer ao falar da lei e da ordem que Deus estabeleceu para toda a criação, incluindo o vento, como podemos ler entre outras passagens no seu contexto:

“E os confirmou para sempre e lhes deu uma lei que não ultrapassarão” Salmos 148:6 (1)
“Conforme o que ordenaste, tudo se mantém até hoje; porque todas as coisas te obedecem” Salmos 119:91 (1)


Com a circulação do vento podemos perceber duas coisas:
1ª. Que as Escrituras têm rigor científico ao descrever os circuitos do vento.
2ª. Que as leis físicas que explicam a circulação do vento nos revelam um conjunto de mecanismos que tornam possível todo o equilíbrio necessário a vida.


Se conseguimos perceber a necessidade destes mecanismos para que seja possivél o equilibrio necessario à vida na terra, então também seremos capazes de perceber que o rigor das Escrituras não deve ser ignorado.

domingo, 6 de julho de 2008

"O peixe permanece o mesmo"

“Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam [que se movem], os quais povoavam as águas, segundo as suas espécies…” Génesis 1:21(1)



Estamos a falar, por exemplo, do CELACANTO. Porquê?

Porque desde que se encontraram fósseis deste peixe em todos os continentes, excepto na antárctica (2), e tendo sido identificado pela primeira vez em 1839 (3) muito se disse deste peixe fóssil (4), mas o que queremos salientar é que cientistas baseados nestes fósseis afirmaram que este peixe teria sido o elo de transição entre os peixes e os répteis no processo evolutivo das espécies (3, 5), pensando os entendidos que este estaria extinto há cerca de 70 milhões de anos (3, 5).


A surpresa foi quando se encontrou e identificou um exemplar VIVO desta espécie em 1938 (2, 4, 5) e mais tarde muitos outros exemplares (6, 5), estando no entanto em vias de extinção (7, 2).

Se estes fósseis nos dizem que o celacanto viveu antes dos dinossauros (2, 4), e que se trata do mesmo celacanto que ainda podemos encontrar vivo (4, 5), isto significa que desde que existe, esta espécie permaneceu a mesma ao longo da sua existência confirmando assim a resistência dos mecanismos genéticos às mudanças (8).

Com a existência deste “fóssil vivo” podemos provar duas coisas:
1ª. A imutabilidade deste peixe, isto é, o celacanto hoje é o mesmo desde há milhares de anos.
2ª. A Palavra de Deus está confirmada pois afirma que cada espécie é singular.

Concluímos assim que, o peixe CELACANTO tenha a idade que tiver, sempre foi, é, e será o mesmo, conforme foi criado.

Tendo o celacanto falhado as expectativas de alguns cientistas para explicar o tal elo de ligação entre a água e a terra (9), estes tentam outras alternativas (10) preferindo o caminho de buscas intermináveis à aceitação do que está patente aos seus olhos.


(1) http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=23
(3) http://www.dinofish.com/biol.htm (paragrafo 4º) http://www.cprm.gov.br/publique/media/marise.pdf (ver pág.20,21)
(4) http://www.dinofish.com/
(5) http://www.amonline.net.au/fishes/fishfacts/fish/coela.htm (paragrafo 13º)
(6) http://www.cnn.com/TECH/science/9809/23/living.fossil/
(7) http://gombessa.tripod.com/id11.html
(8) http://www.jornalinfinito.com.br/series.asp?cod=204 (paragrafo 6º)
(9) http://www.cienciaviva.pt/imprensa/index.asp?accao=showartigo&id_media_artigo=322
(10) http://www.scb.org.br/artigos/eloperdido.asp
http://www.nytimes.com/2006/04/05/science/05cnd-fossil.html?_r=1&scp=2&sq=Tiktaalik&st=cse&oref=slogin
http://www.nature.com/nature/journal/v440/n7085/full/440747a.html

domingo, 1 de junho de 2008

“O homem é pó da terra”
Sabemos por escrito há 3200 anos que o homem é pó da terra.

Hoje é possível provar esta afirmação graças ao conhecimento dos átomos, mas há centenas de anos que a podemos ler no livro de Génesis das Escrituras ou Bíblia como é mais conhecido no capítulo 3 e versículo 19:
“No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás.” (1)


Nesta afirmação queremos salientar dois aspectos:
1º A relação entre um organismo vivo (o corpo humano) e a matéria inerte (o pó da terra).
2º A relação entre os elementos químicos do corpo humano e os da superfície da terra.


Acerca do primeiro aspecto podemos ler o seguinte:
“Os organismos vivos, sejam eles animais, plantas ou bactérias, são os objectos mais complicados que existem no universo, apesar de serem constituídos pelos mesmos elementos químicos de que são feitos os oceanos, as rochas e as estrelas.” (2)

Então, pelo conhecimento dos elementos químicos dos quais a matéria é formada, a ciência conclui que os organismos vivos, e a matéria inerte, são constituídos pelos mesmos elementos químicos, confirmando que a afirmação Bíblica tem fundamento científico. (3)

Sobre o segundo aspecto sabe-se que o corpo humano é formado basicamente pelos mesmos elementos químicos que a crosta terrestre, ou sejam: Oxigénio, cálcio, sódio, potássio, magnésio, ferro, entre outros. (4)

Assim, os elementos químicos predominantes de um e de outro determinam a sua semelhança, então, o que está escrito há 3200 anos tem fundamento científico. (5)


Para além deste conhecimento científico é interessante verificar a interacção entre o corpo humano e o pó da terra, particularmente com a argila, que é usada desde a antiguidade para o tratamento de várias doenças até aos nossos dias. (6)
Também é de notar o interesse crescente pela geologia médica, ciência que procura compreender a relação entre os solos e a saúde. (7)

Agora, tendo em conta que a afirmação Bíblica só pôde ser comprovada pelo homem passados 3000 anos é de notar a fé daqueles que sempre acreditaram na Bíblia como sendo a Palavra de Deus, mesmo sem a poderem provar.

Bibliografia:
(1) http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=23
(2) Enciclopédia Pedagógica Universal, vol.9, pág.8
(3) http://www.mundovestibular.com.br/articles/1164/1/MATERIA-E-SUAS-TRANSFORMACOES/Paacutegina1.html
(4) http://chemistry.about.com/cs/howthingswork/f/blbodyelements.htm
http://chemistry.about.com/cs/howthingswork/f/blabundant.htm
(5) EGU06-A-08465
(6) http://www.srsdocs.com/parcerias/revista_imprensa/jornal_madeira/2006/jm_2006_06_24_08.htm
(7) http://www.yearofplanetearth.org/content/downloads/portugal/brochura4_web.pdf