Porque Deus existe...
quinta-feira, 16 de março de 2017
...Recebemos o Seu Testemunho Escrito.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
...Criou o código genético de cada espécie.
A ciência, graças aos avanços tecnológicos, pode perceber que as cadeias de ácido desoxirribonucleico (ADN) que se encontram nas células contêm uma mensagem cifrada que corresponde ao código genético de cada espécie. (1,2)
domingo, 17 de junho de 2012
Tem um projeto de VIDA.
"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam e não quereis vir a mim para terdes VIDA”
As palavras que acabamos de ler foram ditas pelo Senhor Jesus há 20 séculos e por alguma razão permanecem válidas, tendo em conta que um número incontável de pessoas ao longo dos séculos tem encontrado nas Escrituras a resposta ao seu desejo pela VIDA. (1)
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
A Sua Palavra não falha
“Seca-se a erva, e caem as flores, mas a Palavra de nosso Deus subsiste eternamente.”
Livro do profeta Isaías capítulo 40, versículo 8 (0)
O livro do profeta Isaías é um documento que tem resistido e permanecido fiel ao longo de 27 séculos.
Alguns destes acontecimentos estiveram durante séculos “enterrados”, podendo ser confirmados apenas em meados do século XIX através de escavações arqueológicas “inspiradas” na Bíblia. (4)
Um destes acontecimentos foi a invasão de Senaqueribe contra o reino de Judá, descrita nos capítulos 36 e 37 do livro do profeta Isaías, a qual pode ser confirmada num prisma hexagonal descoberto em 1830 entre as ruínas de Ninive, antiga capital da Assíria, no qual Senaqueribe, rei assírio entre 704-681 a.C., fala acerca das suas campanhas contra aqueles que se opunham ao seu domínio, entre eles, o rei Ezequias, rei de Judá. (5,6)
A situação desta nação, nesta altura, era lamentável, sendo a sua desobediência a Deus a causa da sua miséria.
Entretanto, Deus espera o seu arrependimento e promete um livramento através de um Servo.
Este Servo é descrito como um homem que é levado como um cordeiro ao matadouro e como uma ovelha muda perante os seus tosquiadores.
É ferido e moído, mas não se fez caso algum dele.
Sendo justo, é tido como um ímpio e contado com os transgressores.
Na sua boca não se acha engano, mas é julgado debaixo de opressão e condenado à morte.
Dá a sua vida para assumir a culpa dos pecadores.
Ressuscita, vê o trabalho que fez e fica satisfeito.
Por ele, muitos são justificados. (7)
Anos mais tarde, Judá pode sentir a presença deste Servo, mas não fez caso algum dele, como se pode perceber da atitude dos judeus, particularmente dos seus principais vultos, que o entregaram a Pilatos para o crucificar, conforme observa o historiador judeu Flávio Josefo (I séc.) no seu livro “Antiguidades”. (8)
Apesar de ninguém lhe apontar algum crime, foi condenado à morte, como nos revela o historiador romano Cornélio Tácito (I séc.), e morte de cruz, segundo Flávio Josefo. (9,8)
Com este tipo de morte é identificado com os transgressores e sofre uma morte horrorosa.
O resultado da sua morte, no entanto, marcou a história do homem para sempre, pois pelo seu nome, muitos têm sido justificados aos olhos de Deus, quando se identificam na sua morte e dão testemunho dessa obra nas suas vidas.
Plínio Segundo, historiador romano do I séc., fala deste testemunho quando comenta o compromisso dos Cristãos em “não praticar nenhum acto mau, a abster-se de toda fraudulência, furto e adultério, a jamais quebrar a palavra empenhada ou deixar de saldar um compromisso em chegado a data do vencimento” (10)
O segredo deste sucesso está na ressurreição deste Servo, que leva os Cristãos adorá-lo como Deus, conforme observa Plínio Segundo:
“…tinham o hábito de reunir-se em um dia fixo antes de sair o sol, quando entoavam um cântico a Cristo como Deus” (10)
Porque Deus ressuscitou o seu Servo, fez deste um Salvador vivo e deu início a uma obra que, começando na Judeia, se propagou rapidamente por toda a Ásia Menor e chegou a Roma, a ponto de historiadores Romanos do I séc. como Cornélio Tácito falar do Cristianismo como se fossem uma “praga”; de Suetónio que vê os Cristãos como uma espécie de pessoas com uma nova e irreverente superstição e de Plínio Segundo que se mostrou preocupado por um grande número de pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais, homens e mulheres, não só nas grandes cidades, mas também nas aldeias que estavam a ser “infectados” por uma superstição perversa e extravagante. (9,10,11)
Esta “praga” continua viva apesar de todas as perseguições de que foi e ainda é alvo, para que toda a Palavra de Deus se cumpra no seu tempo.
“Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade”
Livro do profeta Isaías capítulo 46, versículos 9 e 10 (0)
segunda-feira, 8 de março de 2010
Podemos falar
Adão “disse”, isto é, Adão falou, expressou-se por meio de palavras.
Para além do ser humano, mais nenhuma criatura à face da terra tem esta faculdade, pois mais nenhuma tem o dom da palavra.
Porque o homem fala distingue-se dos outros animais e faz de cada indivíduo uma entidade distinta e autónoma. (1)
Poder falar significa muito mais do que comunicar. É fazer uso da inteligência e da reflexão, é desejar conhecer, desafiar o desconhecido, nomear as coisas, atribuir significados, designar funções, encarar o que nos rodeia, criar novos objectos e seres dentro e fora da realidade, é a nossa auto-afirmação perante os outros seres, é o que nos faz sentir donos do real e do imaginário. (1)
Porque o homem fala vive num universo histórico, cultural e social. (1)
Falamos para expressar o nosso pensamento, podendo fazê-lo de forma oral, escrita ou gestual, utilizando praticamente todos os sistemas sensoriais, através dos órgãos dos sentidos da audição, da visão e o do tacto. (2)
A forma oral ou vocal é o principal modo de comunicação dos seres humanos, não existindo nenhum grupo humano que não o possua.
Para falar de forma oral possuímos o chamado aparelho fonador que é comandado pelo cérebro. Este possui os mecanismos necessários à fala e também um dicionário interno, chamado léxico mental.
Os mecanismos que o cérebro utiliza para consultar este dicionário são extraordinariamente eficientes, pois permitem o reconhecimento e a produção de até cerca de 3 palavras por segundo, ou seja, quase 200 palavras por minuto.
Depois de o cérebro fazer a selecção das palavras capazes de exprimir o pensamento, ele planeja a sequência de movimentos necessários à emissão de voz e finalmente envia comandos que vão activar a musculatura facial, a língua, as cordas vocais na laringe, a faringe e também os músculos respiratórios. (2,3)
Desta forma, os pulmões formam as correntes de ar que fazem vibrar as cordas vocais, as quais por sua vez produzem os sons que articulados pela boca dão lugar às palavras. (4)
Se juntarmos às palavras as nuances de tom de voz, os gestos e as expressões faciais, temos a coloração emocional da fala. (2)
Tudo isto faz desta faculdade um privilégio singular, mas também uma responsabilidade, pois pelas nossas palavras daremos contas ao nosso Criador.
“Porque está escrito: Pela minha vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.”
Romanos 14:11,12 (0)
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Podemos tactear
“Para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tacteando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós”
Actos 17:27 (0)
Não podemos sentir Deus com as nossas mãos, mas podemos tocar em cada uma das suas obras e perceber nelas a sua criatividade, o seu engenho, o seu cuidado e a sua sensibilidade.
As suas obras são inúmeras, caracterizadas pelas mais variadas formas, texturas, grau de dureza, movimentos e diferenças de temperatura.
Quando interagimos directamente com estas fontes de estímulo através da pele podemos apreciar e viver uma infinidade de sensações, como o mais leve toque das patas de um insecto, o caloroso aperto de mão, a frescura da água, o movimento do ar, etc. (1)
A pele é um órgão incrível pela qual podemos sentir o mundo, actuando ao mesmo tempo como uma fronteira entre nós e este, pois é ela que nos protege do ambiente externo funcionando como se fosse uma capa à prova de água, resistente, flexível e lavável. (2,1)
Sendo o nosso maior órgão, chega a medir 2 m2 e pesar 4 kg num adulto.
Estando toda a sua superfície provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos, a pele é também o nosso maior órgão sensorial. (3)
Para captar os estímulos a nossa pele possui diferentes tipos de receptores.
Os termorreceptores que captam estímulos térmicos de calor, ou do frio.
Os mecanorreceptores que captam os estímulos de pressão, tacto e vibração.
E as terminações nervosas livres que são sensíveis particularmente aos estímulos dolorosos. (3)
Estes receptores para além de nos darem informações sobre as características dos objectos quando tocámos, manipulamos e seguramos, também nos ajudam a proteger de queimaduras, perfurações e outras agressões, alertando-nos para algum perigo que possa causar lesões na pele. (2)
Umas das zonas mais sensíveis do nosso corpo são as mãos, por terem uma grande densidade de receptores. Por isso é que podemos perceber o que apalpámos, podemos manusear, escrever, tocar um instrumento, massajar, contar o número de batimentos do coração, localizar pontos de acupunctura, fazer diagnósticos e os cegos, particularmente, podem ler com a ponta dos dedos a escrita Braille. (1,4)
Felizmente, a Bíblia em Braille foi impressa pouco tempo depois de ter sido inventada (1821-1824), o que tem proporcionado a estas pessoas o privilégio não só de a ler, mas também de tactearem a Palavra de Deus. (5)
Todos estes detalhes fazem deste sentido uma obra impressionante que nos deve fazer sentir gratidão para com o seu Criador, e não incredulidade como a de Tomé que precisou de tocar para acreditar.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Podemos saborear
“Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar!
Mais que o mel à minha boca.”
Salmos 119:103 (0)
Mesmo antes de colocarmos mel na boca, a saliva já começa a fazer-se sentir, mas quando o mel se mistura com a saliva e a língua se deixa envolver pela sua textura macia e pelo seu sabor doce, o resultado são momentos agradáveis de prazer.
Saborear é um privilégio que a língua nos proporciona graças às células receptoras especializadas que captam e o sabor das substâncias, o qual é posteriormente enviado ao cérebro que o interpreta. (1)
Estas células receptoras têm projecções microscópicas chamadas de pêlos gustativos e encontram-se agrupadas em conjuntos de cerca de 50, formando os chamados botões gustativos.
Cada botão gustativo possui uma abertura para o exterior, chamada de poro gustativo, na qual entram as substâncias misturadas com saliva, onde interagem com os pêlos gustativos, estimulando assim o sentido do paladar. (2)
São centenas de sabores distintos que podemos experimentar, resultado da combinação de apenas quatro sabores primários: doce, salgado, azedo e amargo. (3)
Mas o saborear não se resume ao sentido do paladar.
Este está associado às sensações que a língua nos proporciona, como a sensação da temperatura, textura, oleosidade, espessamento, viscosidade e a densidade do alimento.
O sabor também está directamente ligado ao sentido do olfacto, o qual detecta o cheiro do alimento e o associa ao seu sabor, ajudando-nos não só a distinguir melhor os alimentos, mas também a controlar o apetite e a quantidade de alimentos que ingerimos. (4,3)
No meio de tudo isto é interessante pensar que não somos todos iguais, isto é, nem todos apreciamos os mesmos sabores, pois cada pessoa tem um paladar diferente, à semelhança de uma impressão digital. (5)
O sentido do paladar é no entanto apenas uma das funções da língua, pois esta tem a responsabilidade de dar inicio ao processo digestivo, guiando e moldando o alimento e ainda a de nos habilitar a falar. (6)
E por falar em falar, é oportuno lembrar que o ser humano ao contrário dos outros animais também se “alimenta” da palavra. Ora, Deus apresenta a sua Palavra como um “alimento” vivo e uma fonte de infindáveis sabores, desde o doce ao amargo.
Conforme está escrito:
“… O homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem.” Deuteronômio 8:3 (0)