sexta-feira, 1 de maio de 2009

A águia eleva-se a grandes altitudes

“Se te elevares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, dali te derribarei, diz o SENHOR.” Obadias 1:4 (0)

Imaginemos uma águia, a planar bem alto, lá no céu. Aos nossos olhos ela parece minúscula, mas podemos perceber a serenidade com que ela se desloca sem qualquer impedimento. Ao sabor das correntes de ar quente ela permanece durante horas a planar, sem precisar de mexer as suas grandes asas. No seu silêncio ela é senhora dos céus e a perscrutadora da terra. (1)


De todas as águias, a águia-real ou águia dourada é particularmente impressionante, não só pelo seu tamanho, com mais de 2 metros de envergadura, mas também pela sua força, podendo levantar presas com cerca de 3,6 kg e pela velocidade que atinge quando ataca uma presa, que pode variar entre os 240 e os 320 km/h.


A sua visão é igualmente extraordinária apercebendo-se de qualquer movimento na terra mesmo a grandes altitudes. (2,1)

Apesar do seu tamanho, as águias levantam voo facilmente, são de uma agilidade surpreendente e podem elevar-se a cerca de 3600 metros. No ar são um espectáculo, voando vagarosamente como que deslizando e batendo as suas poderosas asas apenas para se manter na altura desejada, mas rápidas e ágeis quando caçam, mesmo por entre as árvores. (3,4)

Os seus ninhos são dos maiores do mundo, formando grandes plataformas de ramos e troncos, podendo medir mais de 3 m de altura e pesar dezenas de quilos. Estes são construídos preferencialmente em zonas montanhosas de difícil acesso, desde o nível do mar até altitudes superiores a 2000 metros. (5,6)



Todas estas características fazem da águia uma ave admirável desde a antiguidade, sendo símbolo de poder, coragem e majestade. Os Romanos fizeram dela o seu emblema, assim como os EUA. A sua imagem faz parte de muitas bandeiras nacionais, regionais, de clubes desportivos, etc. (7,5)

A sua contemplação levou o homem a sonhar poder voar, e hoje, até pode gloriar-se de poder “voar bem alto” e de ter “ninhos entre as estrelas”, mas se estas conquistas são sinónimo de arrogância e prepotência, certamente de nada lhe valerão perante Aquele que tudo criou, aliás, como Deus nos avisa no livro de Obadias.