terça-feira, 1 de setembro de 2009

Podemos cheirar


“Nariz têm, mas não cheiram.” Salmos 115:6 (0)

Para pôr o nariz a cheirar foi necessário muito mais do que um desenho e um molde e é fácil perceber porquê…

Quando o ar é inspirado, as substâncias com cheiro são captadas por cerca de 20 milhões de células receptoras nervosas que possuem na sua extremidade pequeníssimos pêlos com cerca de um décimo de milésimo de milímetro de diâmetro, os cílios. (1,2)

Estes milhões de pequeníssimos pêlos que se encontram na parte superior do nariz ocupam apenas 3 cm2 e são banhados por um muco que ajuda a dissolver os odores.

Os odores ao serem identificados estimulam as células que por sua vez enviam sinais eléctricos para o cérebro que os interpreta para que possamos perceber os odores. (3,4)
São mais de 10.000 odores diferentes que podemos distinguir, e é interessante reparar que muitos animais têm o sentido do olfacto ainda mais desenvolvido do que o nosso. (5,6)

De todos os sentidos, o olfacto é o único que envia sinais directamente para o centro emocional do cérebro (sistema límbico) o que permite lembrar, obter respostas e produzir alterações no nosso comportamento quase que instantaneamente através do medo, raiva, dor, prazer, docilidade, afeição e emoções relacionadas ao comportamento sexual. (7,8)

O olfacto está também interligado com o sentido do paladar, pois o gosto da comida é em parte resultado do cheiro que os alimentos emitem; por isso é que quando temos o nariz obstruído a comida parece não ter sabor.
Um simples cheiro de certos alimentos pode ser um aviso de que estão estragados, ou motivo para deixar-nos com água na boca. (9,10)

Mas o nariz não serve apenas para cheirar, pois como sabemos também é a principal passagem do ar para a respiração.
Este possui pequenas glândulas na superfície que segregam um muco, o qual lubrifica as paredes nasais, humedece e retém bactérias, poeira e outras partículas que são inspiradas juntamente com o ar. Estas partículas são então varridas por pequenos fios para fora do corpo ou para a garganta.
Neste percurso, devido à abundância de vasos sanguíneos, o ar é ainda aquecido.
Assim, o ar inspirado pelo nariz chega aos pulmões mais quente, húmido e limpo. (10)

Em relação ao nariz a ciência reconhece que ainda tem muito que estudar para perceber a sua complexidade, imaginemos agora a ciência dAquele que tornou a sua existência possível.

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá (:
Mais uma vez a prova como o nosso Deus é maravilhoso!
É impressionante reparar como o nosso nariz é tão complexo, e mesmo sem o racionalizarmos, é com ele que podemos cheirar, apurar sentimentos, e defendermos das poeiras, ....
Mas para mim o que mais me surpreendeu foi a passagem: "Quando o ar é inspirado, as substâncias com cheiro são captadas por cerca de 20 milhões de células receptoras nervosas que possuem na sua extremidade pequeníssimos pêlos com cerca de um décimo de milésimo de milímetro de diâmetro, os cílios. (1,2)". Como algo tão pequeno tem uma dimensão de células tão grande?
Sem dúvida que é obra de Deus!
Continuem o bom trabalho (:
Ana Dias