quinta-feira, 11 de junho de 2009

Podemos ver

“A candeia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu corpo será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso.” Lucas 11:34 (0)

Na escuridão uma candeia pode dar-nos a luz necessária para que possamos perceber o que nos rodeia, assim como, para termos uma imagem colorida do mundo precisamos dos nossos olhos, um dos órgãos mais complexos do corpo humano. (1)

O “segredo” está na luz, pois é esta que nos permite perceber o mundo ao redor, isto é, que os nossos olhos percebam com exactidão formas, tamanhos, cores e movimentos. (2)

A luz ao entrar no olho precisa de atravessar uma delicada estrutura até que seja transformada em impulsos eléctricos que o cérebro interpreta, possibilitando desta forma a visão.

Nesta viagem a luz começa por entrar pela córnea, que à semelhança de uma lente da máquina fotográfica permite a entrada da luz no olho.
A córnea é um tecido transparente com a forma de uma cúpula, cuja curvatura ajuda a focar a luz dentro do olho. Esta também é responsável pela sua protecção, sendo constantemente humedecida por um fluido que é espalhado pelo piscar das pálpebras, mantendo-a sempre limpa de elementos que possam irritar os olhos. (3,4,5)

Depois de entrar pela córnea a luz passa pela íris (a parte colorida do olho) através de um fluido aquoso que facilita a passagem da luz até o cristalino, a lente que foca os objectos. (1)

A íris à semelhança do diafragma da máquina fotográfica controla a quantidade de luz que entra dentro do olho por uma abertura chamada pupila.
Dependendo da quantidade de luz a íris faz com que a pupila se dilate ou se contraia automaticamente, deixando entrar apenas a luz necessária para a formação da imagem e de maneira a não causar danos na retina. (4)

Quando a luz chega ao cristalino, este foca os raios luminosos na retina que contém mais de 100 milhões de células especiais (receptores) que convertem os feixes luminosos em impulsos eléctricos.
O cristalino é uma lente transparente e flexível que está segura através de um tecido muscular elástico que regula o seu grau de tensão e curvatura conforme olhamos para perto ou para longe, permitindo assim a focagem dos objectos.

Antes de chegar à retina a luz ainda tem de atravessar um fluido aquoso que empresta forma e volume ao globo ocular.

Quando a luz finalmente chega à retina (comparada à película da máquina fotográfica), esta capta a luz através de dois tipos de células, as quais contêm pigmentos fotossensíveis que convertem os feixes luminosos em impulsos eléctricos que são transmitidos pelo nervo óptico ao cérebro que os interpreta, reconstituindo a imagem que se encontra em frente dos olhos.

A complexidade desta estrutura não se fica por aqui, mas se considerarmos a máquina fotográfica como sendo uma obra extraordinária da ciência humana, então, podemos perceber que o olho não lhe fica atrás, pelo contrário, apresenta-se como uma obra muito mais complexa e extraordinária. (6)

Para nós, seres humanos, a questão física dos olhos não é tudo, pois estes têm um papel igualmente importante na vida do homem em termos morais e a questão que se levanta é esta: como é que estamos a “iluminar o nosso interior”?

3 comentários:

Anónimo disse...

Fantástico como o nosso olho é tão perfeito, em cada pormenor, para que possamos ver...
E o privilegio que temos em usufruir da visão ...

"Que possamos iluminar o nosso interior para o que está certo..."´

Ana Dias*

(e estou a espera do próximo artigo, de certo que vou aprender coisas novas) :D

Clara disse...

muito bom aprender a palavra de
Deus amém

Clara disse...

deus e fiel